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Resinas Alquídicas
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| Paint&pintura | Jan/Fev 2014
juros já chegando a dois dígitos, as expectativas não são
das melhores. Sabemos que durante os meses da Copa o
foco será este e o consumidor não estará adquirindo bens
de consumo. Em seguida teremos as eleições; esperasse
que talvez a indústria gráfica tenha umaquecimento nes-
te período e a construção civil consigamanter o consumo
da linha imobiliária por causa das obras já contratadas.”
Vieira Jr., da Allnex, informa que a tecnologia alquídica
de forma geral é uma química tradicional, e faz parte de
uma cadeia de matérias-primas commodities e como tal,
produtos mais convencionais e “commoditizados”, que
sofrem muito em tempos de instabilidade e demanda
por competitividade na indústria, “como é o nosso atual
cenário, apesar de ter o seu uso amplamente difundido
dado ao seu caráter demais baixo custo emcomparação a
outras químicas, como, por exemplo, a acrílica. Uma saída
para vencer este desafio está na tendência de inovação
e diferenciação em produtos, tecnologia e processos,
produzindo de formamais inteligente e ganhando, assim,
competitividade e espaço emmercados mais acirrados”.
A Allnex abraça esta inovação e traz para o mercado
tecnologias que atendem não apenas as demandas e
requisitosmais exigentes, como tambémauxilia o formu-
lador fabricante de tintas a inovar também em seus pro-
cessos, e alcançar excelência e sucesso nomercado. “Um
exemplo disto é a linha de alquídicas base água, um dos
focos da empresa nos dias atuais, e que foi desenvolvida
sobre uma platafor-
ma tecnológica ino-
vadora de emulsão
‘Core/Shell’ (Núcleo/
Casca): um processo
de produção de alquí-
dicas modificadas e
de emulsificação dife-
renciada que permite
a esses sistemasman-
ter características de
desempenho muito
dese j áve i s , antes
apenas encontradas
em sistemas solven-
tes, como secagem
e cura, brilho, nive-
lamento, resistência
química, resistência a
intempéries e água,
características de su-
perfície como ‘anti-
-blocking’ e resistência
a risco, além de serem
emulsões de alta es-
tabilidade, passíveis,
inclusive, de moagem
para sistemas pigmen-
tados, características
estas nunca antes en-
contradas emsistemas
de baixo VOC convencionais, como alquídicas redutíveis em
água e emulsões acrílicas, agregando desempenho e susten-
tabilidade”, destaca Vieira Jr.
Utilização
As resinas alquídicas são amplamente utilizadas na indústria
de tintas por sua versatilidade e baixo custo. Além disso,
apresentam características que são difíceis de encontrar em
outros polímeros, como brilho, flexibilidade e umectação de
pigmentos. “Mesmo sendo uma tecnologia antiga, ainda se faz
muito atual, pois possui matérias-primas de fontes renováveis,
alinhando as mais recentes tendências de sustentabilidade.
Obviamente seu volume não se compara com o de acrílicas,
mas estudos têm mostrado os polímeros alquídicos como
produtos para o futuro, principalmente pelo fato de serem
mais sustentáveis que os demais tipos de resinas”, ressalta
Oliveira, da Reichhold.
As resinas alquídicas têm seu espaço no mercado de tintas
industriais, repintura automotiva, máquinas e implementos
agrícolas, moveleira e impressão, atendendo com boa per-
formance e custo compatível. “Na linha imobiliária as resinas
alquídicas tambématendemos sistemas de pinturas emmetais
e madeira, onde sua diversidade e praticidade (entenda-se
sistemas emulsionados, onde emprega-se água como compo-
nente) geram produtos de bom desempenho e baixo custo.
Além disso, têm uso muito difundido atualmente no mercado
mundial, mas já começam a ter uma perda do seu espaço
para as emulsões acrílicas modificadas em aplicações sobre
substratos metálicos, onde hoje predominam as alquídicas.
A gama de produtos elaborados à base de alquídicas é muito
Alex Areas, coordenador de assistência
técnica e comercial da Iguatu / AkzoNobel
Paulo Roberto Vieira Júnior, PhD e
coordenador técnico para América
do Sul de Coatings Resins and
Additives da Allnex
