O
grandedesafiodomercadodebiocidasé,cadavezmais,desenvolverprodutos
menos tóxicos, combaixaemissãodeorgânicos voláteis, equenãoagridem
o ser humanonemomeio ambiente. E as recentes inovações das empresas
fornecedorasdebiocidastêmbuscadoalternativasqueseguemessasexigên-
ciaspresentes em todoomundo. “Amaior inovação, eque já temalguns anos em
marcha,éa incorporaçãocadavezmaiordecomponentesorgânicosounaturaisnas
formulações,reduzindoasemissõesdevoláteisorgânicoseaeliminaçãodeprodutos
comaltorisconasformulações.Temosqueestaratentosacadaexigênciaetendência
de cadamercado, principalmentenaatuação juntoa clientesnoexterior.Oque se
percebeéqueacadadiaaumentaa listademoléculasproibidasoucom restrições
dedosagemnosmaisdiversosmercados.Essatendêncianosobrigaabuscaroutros
ativos que atendam às exigências dessesmercados”, informa LuizWilson Pereira
Leite, diretordemarketingenegócios internacionaisda Ipel.
Omercadodebiocidasevoluiumuitonosúltimosanos.Ascrescentes restriçõesao
usodedeterminadasmoléculas,obanimentodeoutraseadificuldadededesenvol-
ver umnovoativobiocidaobrigaramos fabricantes a serem criativosemostrarem
seu potencial de novos desenvolvimentos, informaAlessandroMachado, gerente
devendasBrasil daLonza. “Nossaempresautiliza tecnologiaavançadae inovação,
associadas ao entendimento das interações entre as formulações e seus biocidas
paraencontrar as associações sinérgicasdemoléculas regulamentadas, comperfil
toxicológicoadequadoabaixasdosagensnaaplicação”, completaMachado.
Ademanda global debiocida é fortemente influenciadapelas exigências e legisla-
çõeseuropeiasenorte-americanas, afirmaRidneiBrenna,diretordaThorBrasil. “O
SistemaMundial Harmonizado (GHS) estende sua influênciaem todoomundo, de
modoqueousodeprodutosquímicosperigosos, incluindoospreservantes, tornou-
-semaisrestritos.Fabricantesnão-europeussão,muitasvezes,obrigadospelanorma
internadas suasmatrizes europeias a estarem em conformidade com a legislação
daUEeexportadoresparaaUE também têmquegarantirocumprimento, afimde
competir em nível global. O aumentoda conscientizaçãodo consumidor também
colocapressãosobreos fabricantespararestringir
ousodeprodutosquímicosperigosos.”
Os produtores de biocidas estão em uma corrida
perpétuaparaacompanhararegulamentação,que
éoprincipalmotorda tecnologiadehoje, ressalta
Brenna. “O uso de formaldeído tem sido severa-
mente limitado na Europa e novas restrições de
rotulagem terão um grande impacto sobre a sua
utilizaçãoem todoomundo. Aclassificaçãocomo
carcinogênico,efetivamente,excluiautilizaçãodo
formaldeído; emmuitos países já há proibiçãoda
substância para produtos de consumo. Todos os
ingredientes ativos têm numerosas vantagens e
desvantagens.Asnovasblendasapresentadassão
capazes de oferecer um desempenho de amplo
CarlosRusso, diretor técnicoda
Adexim-Comexim
