Lojas de Tintas
um dosmotivos para acreditar nisso é que nomomento de contra-
tar funileiros, diversos dos profissionais não sabem executar o tra-
balho da forma adequada. Isso mostra que o processo ainda tem
espaço para crescer.
A maioria das montadoras de automóveis tem espaço focado em
reparos automotivos, e com aHonda não é diferente. Desde quan-
do surgiu o processo a seco, amontadora o utiliza, e um dosmoti-
vos é a agilidade no trabalho, o que faz o processo como um todo
sermais rápido, como explica Eduardo Shody, gerente de pós-ven-
da. “A aplicação émais simples, não preciso esborrifar água e de-
pois lixar e repetir o mesmo processo várias vezes, basta passar
as lixas conforme a necessidade, alterar apenas a gramatura das
lixas”. Agilizando o processo, o resultado é que o tempo do pintor
pode ser utilizado em outros trabalhos dentro da oficina. Shody
exemplifica: “Quando o carro vem da funilaria, usamos apenas
duas lixas para disfarçar o que a funilaria fez. Em seguida, usamos
uma lixa de grão mais grosso, depois, se precisar, usamos a mas-
sa e a lixa 80 e 150. Após, utilizamos a 320 e aplicamos o primer.
Na sequência, usamos a 320 e finalizamos com a 500 e 800. Caso
fique algum pequeno risco, temos a opção de utilizar a espuma
abrasiva; tudo é feito com rapidez.”
MEIO AMBIENTE
Quando realizado no local adequado e da forma correta, o lixa-
mento consegue reduzir os impactos aomeioambiente. Issoacon-
tece por dois motivos: redução de água no procedimento do lixa-
mento e a não contaminaçãode água. Por precisar de pouca água,
há grande redução de consumo do recurso. O recurso usado no
lixamento a seco é baixo quando comparado aos demais. O se-
gundo ponto é a redução de chances de contaminação, já que no
processo de pintura úmida, muitas vezes, a água acaba caindo no
chão da oficina e semistura com resíduos de tinta, verniz e óleo,
chegaaos esgotos da redepúblicaepodepoluir as regiões fluviais.
GersonBurin, coordenador técnicodoCesvi Brasil
