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Embalagens Metálicas
Paint&pintura | Jan/Fev 2014 | 35
estanho ou qualquer outro
elemento químico do pro-
cessoprodutivo. “Existem,
sim, alguns projetos em
fase de protótipos e testes
com consumidores para
validação. Não podemos
adiantar nada, por enquan-
to. Mas serão inovações
importantes para o merca-
do como um todo”, revela
Lozargo Filho.
A Metalgráfica Itaquá está
desenvolvendo uma nova
embalagem para o mer-
cado automotivo. “Essa
embalagem terá um grande impacto na forma de armazenar
as embalagens, além de seu sistema de fechamento assegurar
maior proteção e segurança ao produto envazado. Odesenvol-
vimentoocorre emparceria comum importante cliente”, revela
Rafael Fernandes, executivode vendas. Eacrescenta: “Omerca-
dode tintas vememuma crescente considerável, vistoogrande
aumentoqueaconstruçãocivil continuaobtendonessesúltimos
anos. Essemercado vemexigindo, principalmente, garantias de
durabilidade de seus produtos perante as embalagens. E é isto
que a nossa empresa constantemente vem aperfeiçoando nos
processos produtivos, e não somente isso, os nossos fornece-
dores têm constantes resultados de aperfeiçoamento de suas
técnicas de produção.”
Sustentabilidade
As ações referentes à sustentabilidade estão a cada dia cres-
cendo mais em todos os setores, e o mercado de embalagens
metálicas é umdeles e investe emalternativas ambientalmente
corretas em seus processos. A Litografia Valença está muito
antenada no que se refere a ações ambientais e de sustenta-
bilidade. “Realizamos coletas seletivas em todas as unidades,
ações na unidade litográfica inibindo a emissãodeCO2 pormeio
de investimentos em sistemas de secagem UV, reutilização
máxima das matérias-primas rejeitadas e sobras de produção e
implementação de inovações para utilização de materiais com
espessuras mais finas, reduzindo o peso final da embalagem.
Temos várias frentes atuando para essas ações e muitas delas,
além de serem ligadas às melhorias ambientais, também redu-
zem custos operacionais”, revela Maurício Brasil, diretor
presidente da Litografia Valença.
Além de todo o resíduo comum ser separado dentro da
Metalgráfica Itaquá por meio de coletores individualiza-
dos, a empresa tem o cuidado de enviar todo o resíduo
industrializadopara indústrias especializadas e certificadas
em coleta domesmo. “Temos o programa interno da boa
vizinhança, que estimula os associados a zelarempelo seu
ambiente e como uso consciente dosmateriais”, informa
Fernandes.
Lozargo Filho, da Cerviflan, informa que sua empresa foi
a primeira fábrica de embalagens metálicas que nasceu
amigável. “Oproduto inicial, em1976, era justamente a su-
cata da lata. Alémdisso, a empresa nãoutiliza, desde 1982,
chumbo, estanhoou qualquer outro elementoquímico na
solda das embalagens metálicas. Na litografia, as tintas
usadas são à base de água. O processo de cura é por UV,
o que implicamenor consumo de energia e a não emissão
de solventes na atmosfera (produto 100% sólido). Todos
os retalhos são encaminhados à siderúrgica. Importante
mencionar ainda que o próprio aço é amigável ao meio
ambiente; uma vezdescartado, ele volta aoestadonatural;
e tem um lead time (processo que envolve toda a cadeia
de produção: do planejamento da embalagemao envase)
de 45 dias e permite várias possibilidades de decoração.”
Para a Metalgráfica Renner, os princípios do desenvolvi-
mento sustentável são fundamentais. “Acreditamos queo
crescimento econômicode uma empresa está baseadona
relação socialmente responsável com o meio ambiente e
com todos os públicos
com que se relaciona:
colaboradores, clien-
tes, fornecedores,
acionistas e socieda-
de. A preocupação
constante na Metal-
gráfica Renner é no
nossodesempenhona
área ambiental. Essa
preocupação está
refletida em nossas
práticas diárias, nos
programas de estímu-
lo à conscientização
Maurício Brasil, diretor presidente
da Litografia Valença
Rafael Fernandes, executivo de
vendas da Metalgráfica Itaquá
