Revista Paint & Pintura - Edição 185 - page 36

Embalagens Metálicas
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| Paint&pintura | Jan/Fev 2014
ambiental e nos investimentos para atualização contínua
dos equipamentos. Um exemplo do cuidado com o meio
ambiente pode ser visto na nossa planta industrial, num
terreno com 110 mil metros quadrados, onde 70 mil são
dedicados ao verde e com áreas de mata nativa preser-
vada. Nossa unidade fabril trabalha com rígidos controles
para garantir omenor impactopossível aomeio ambiente,
com constantes investimentos em tecnologias para a
redução do uso de recursos naturais e destino adequado
dos resíduos”, informa Daniele Heinrich, gerente geral da
Metalgráfica Renner.
A CMP investiu, em 2013, aproximadamente R$ 90 mi-
lhões na construção de uma nova unidade em Cajamar
(SP). “A planta de Cajamar conta com ampla utilização de
iluminação natural bem como seu sistema de ventilação,
evitando o uso excessivo de luz artificial e também de ar-
-condicionado; temosumaETEdentrodaunidadeque trata
os resíduos antes de serem lançados na rede; caixa d’água
com mais de 150 mil litros para armazenamento de água
de reúso, onde contribuímos com a redução do consumo
de recursos naturais; opavimentoexterno a fábrica é todo
permeável para absorção da água das chuvas bem como
uma ampla área de gramado no entorno com o mesmo
objetivo. Também temos um sistema pós-queimador em
nossa envernizadeira que, além de reduzir o consumo de
gás, reduz a emissão de resíduos lançados no meio am-
biente; nossa impressora trabalha com secagem UV, que
não utiliza combustível fóssil em seu processo de cura”,
destaca Marson.
A Novalata é outra empresa que trata todos os seus resí-
duos, ou seja, nada volta aomeio ambiente sem controle.
“Oque não tratamos internamente enviamos para empre-
sas especializadas e certificadas. Já na logística reversa,
trabalhamos diretamente com o Prolata. Além do que,
quem trabalha com lata, naturalmente trabalha em prol
do meio ambiente”, enfatiza Ronaldo Pires Martins, CEO
da empresa.
Já na Prada a matéria-prima é 100% reciclável, portanto
todas as sobras do processo são separadas, prensadas e
devolvidas para a siderúrgica reprocessar o aço. “Possu-
ímos também em nosso parque litográfico incineradores
com eficiência de 99,64% (pioneira no mercado), que
evitam a dispersão de poluentes nomeio ambiente. Além
disso, temos um rigoroso plano de controle de efluentes
emnossa planta”, ressalta
Santos.
A Aro tem um forte pro-
grama de conscientização
de seus colaboradores.
“Ao fabricarmos as latas
em aço, temos certeza
de que é um produto to-
talmente reciclável. A Aro
também foi a primeira
empresa brasileira a uti-
lizar UV em suas linhas
litográficas, reduzindo
sensivelmente a emissão
de gases na atmosfera; foi
criticada incialmente, mas copiada em seguida por seus con-
correntes”, conta Luiz Carlos Covelo, diretor comercial da Aro.
A Brasilata mantém ações de apoio a entidades beneficentes
que utilizam as sobras de latas para a criação de brindes eco-
lógicos e utensílios artesanais. “A empresa tem desenvolvido
projetos de cooperação com as entidades AMC - Associação
Mata Ciliar; a OAF - Organização de Auxílio Fraterno e o Centro
Meu Guri, alémde ações beneficentes e educativas nas regiões
onde estão suas fábricas. Apoiamos também as ações educati-
vas da Abeaço, como o programa Lataço, que apresenta novas
técnicas de educação para o consumo consciente. Internamen-
te, mantemos um departamento de qualidade assegurada
que, entre suas atribuições, cuida da implementação de todas
as normas ligadas ao licenciamento ambiental, que envolvem
controle de resíduos da produção; monitoramento de ruídos e
de tratamento de efluentes”, afirma Forte.
Novos desenvolvimentos - segurança
As fabricantes de embalagens metálicas buscam constante-
mente soluções para aumentar aindamais a segurança de seus
produtos. “As tintas são produtos químicos com potencial
para prejudicar o meio ambiente. O fechamento deve supor-
tar os mais diversos problemas de transporte, considerando
as grandes distâncias do Brasil. Quanto à vedação, a Cerviflan
foi a primeira empresa a diminuir esse risco significativamente
com o uso da eletrossolda. Ela eliminou a grafagem, método
demontagemda embalagemmenos resistentes às quedas, por
exemplo. Isso requereu grandes investimentos. Na Cerviflan,
100% das embalagens são montadas com a eletrossolda. Empi-
Daniele Heinrich, gerente geral da
Metalgráfica Renner
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